
O ex-deputado federal Pedro Cunha Lima classificou como “absurdo” e “exagero” as penas aplicadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a alguns envolvidos nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023, em Brasília. A declaração foi dada durante entrevista à TV Norte Paraíba, na noite desta segunda-feira (07).
Pedro, que integra a oposição ao governo federal, defendeu equilíbrio no debate sobre a possível anistia dos envolvidos, destacando que é necessário “um meio termo”, sem absolvições generalizadas, mas também sem excessos por parte do Judiciário.
“O que Alexandre de Moraes está fazendo é um absurdo, o que o STF está fazendo é um absurdo, um exagero”, afirmou.
Para o ex-deputado, as punições precisam alcançar os supostos articuladores de possíveis conspirações golpistas, e não apenas os executores que estavam nas ruas.
“Que se punam os grandes”, disse, evitando citar nomes diretamente, mas sugerindo que o foco da Justiça deveria ser nos responsáveis pelas articulações no “andar de cima”.
“A conspiração que teve no andar de cima, não sei se teve ou não teve, não estou dizendo nem que teve ou não, mas se tiver de punir de maneira severa, não vá punir a cabeleira, a turma que tava ali, o cara da pipoca, que puna os grandes. Isso é um exagero num país que tem coisa errada por todo o lado”, criticou.
Apesar de afirmar que não é bolsonarista, Pedro Cunha Lima reforçou suas críticas ao Supremo Tribunal Federal e ao ministro Alexandre de Moraes.
“Eu sou muito crítico ao que o STF está fazendo porque eu torço para que o meu país seja mais maduro, evoluído. É muito ruim para o nosso país ver o que o STF esta fazendo”, concluiu.
PB Agora
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