Em uma coletiva de imprensa na qual o Republicanos lançou oficialmente sua candidatura à presidência da Câmara dos Deputados, o deputado federal paraibano Hugo Motta, líder da bancada, enfatizou a importância de uma campanha centrada no diálogo e na convergência entre os parlamentares. O deputado manifestou sua intenção de conduzir uma campanha “corpo a corpo”, ouvindo cada deputado e deputada, e ressaltou que esse contato pessoal é fundamental para construir uma Câmara forte e representativa dos anseios da população.
Motta reconheceu o papel do atual presidente da Câmara, Arthur Lira, na condução dos trabalhos legislativos, elogiando a decisão de instalar uma comissão especial para debater o polêmico PL da Anistia. “É importante dizer que temos um presidente da Câmara que tem a responsabilidade de dirigir os trabalhos e que decidiu instalar essa comissão para que o tema possa ser discutido no ambiente correto”, destacou. Ele ressaltou a necessidade de tratar esse tema com cautela e equilíbrio, mesmo diante de opiniões divergentes, e reafirmou seu compromisso com a convergência e o respeito mútuo entre os parlamentares.
“Essas matérias, por mais difíceis que sejam, exigem cautela e equilíbrio na condução das discussões, para que possamos contribuir positivamente para o nosso país”, afirmou.
Quando questionado sobre a acirrada disputa com outros partidos, como o PSD e o União Brasil, que têm como candidatos Antônio Brito e Elmar Nascimento, respectivamente, Motta manteve o tom conciliador, afirmando: “Respeitamos os demais postulantes ao cargo e temos reforçado a nossa disposição de construir a convergência.” Ele acredita que essa abordagem é essencial para um ambiente pacífico na Câmara, especialmente em um contexto político tão polarizado.
O líder do Republicanos também manifestou otimismo em relação à formação de uma base sólida e unificada durante sua campanha. “Estamos confiantes de que conseguiremos construir essa convergência para que, ao final do pleito, a Câmara dos Deputados saia fortalecida”, declarou.
Motta concluiu sua fala enfatizando a importância de um diálogo construtivo e a capacidade da comissão especial de debater o PL da Anistia, que, segundo ele, é um assunto relevante não apenas do ponto de vista político, mas também para a relação com o Judiciário. “Precisamos discutir esse tema com responsabilidade, evitando injustiças e buscando sempre a verdade”, finalizou, reafirmando seu compromisso com a democracia e o fortalecimento das instituições do Brasil.
PB Agora
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