Os moradores do Residencial São Judas Tadeu, em Patos, estão insatisfeitos com as cobranças recentes de taxas de condomínio e água. Segundo relatos, a taxa foi estabelecida neste mês de outubro, e há preocupações sobre o impacto financeiro para os residentes, que são beneficiários de programas do governo federal e não possuem condições de pagar aluguel.

Ednaldo Fernandes, morador do residencial, destacou a falta de estrutura no local, afirmando que não há segurança ou opções de lazer para os moradores.

 

"Lá é público, foi entregue pelo governo federal para quem é beneficiário, que não tem condições de pagar aluguel. Estão cobrando taxa de condomínio e ameaçando leiloar até os imóveis de quem não pagar", disse ele.

Ednaldo também mencionou que, ao entrar em contato com a gerência da Caixa Econômica Federal, foi informado que, de acordo com uma portaria, os moradores não possuem dívida.

As taxas de condomínio foram justificadas pela necessidade de cobrir despesas de limpeza dos apartamentos, mas, de acordo com os moradores, essa manutenção é realizada por eles mesmos. Emília Correia, representante da Companhia Estadual de Habitação Popular (Cehap), comentou sobre a situação, explicando que a taxa é destinada ao pagamento de serviços essenciais, como iluminação das áreas comuns, limpeza de corredores e manutenção de caixas d'água. Ela também afirmou que as taxas foram discutidas e aprovadas em assembleias antes da entrega dos apartamentos e que o valor deve ser fixo para todos os residentes.

Quanto às pressões para o pagamento, Emília esclareceu que o governo federal não tem relação com a cobrança, indicando que a questão está vinculada à administração do condomínio.

 

Por: Girleide VilarFonte: Patosonline.com

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