A Justiça da Paraíba determinou, nessa quarta-feira (13), o arquivamento do procedimento de investigação sobre supostas irregularidades em edições do São João de Patos na gestão da então prefeita Francisca Motta. A investigação ocorria há quase quatro anos.
O procedimento foi iniciado em 2016 pelo Ministério Público Federal em Patos, na época conduzido pelo Procurador da República João Raphael, que afirmava existirem indícios de que havia irregularidades e possíveis desvios de valores referentes aos patrocínios do evento “São João de Patos”.
Após anos de investigação, a Justiça Federal proferiu decisão de que não havia irregularidades em verbas federais e valores da Caixa Econômica Federal e, assim, no ano de 2019, remeteu o processo para a Justiça Estadual para que o Ministério Público da Paraíba investigasse a existência de irregularidades de interesse local.
Após mais um ano de investigação do MPPB, o promotor de justiça responsável entendeu pela devolução dos bens apreendidos na “Operação São João” e pelo não oferecimento de processo contra os investigados da “Operação”.
Na prática, “nunca existiram elementos mínimos que provassem as irregularidades apontadas pelo MPF em 2016, pois, se assim não fosse, o MP da Paraíba (ou o próprio MPF) teria oferecido denúncia ou ajuizado ação de improbidade”, afirmou o advogado Corsino Neto que fez a defesa da ex Chefe de Gabinete Illana Motta.
Desde a deflagração da Operação, Illana Motta e os demais investigados na Operação (a exemplo da empresa Área Badalada Eventos) afirmavam sua inocência e a ausência de irregularidades na realização do São João de Patos, fato que só agora se confirma, sendo todos inocentados.
Portal WSCOM