O defensor público Rodrigues, que atua na comarca de Patos no setor de execução penal, falou para a reportagem do programa Espinharas Notícias desta terça-feira (12), e na oportunidade comentou sobre a situação dos apenados do presídio Romero Nóbrega que foram testados e positivados para o novo coronavírus.

Ele comentou que a quantidade de apenados que até o fechamento desta matéria somam 16 casos confirmados, surge como um sinal de alerta para a defensoria pública e para todos os órgãos de execução penal.

“A defensoria pública já vinha atuando na questão preventiva, que foi justamente o pedido de liberdade para aquelas pessoas do grupo de risco, que são as pessoas com diabetes, problema de hipertensão e algum problema cardíaco, HIV positivo, problemas respiratórios, tuberculose. A defensoria pública peticionou individualmente para que essas pessoas pudessem ficar em prisão domiciliar, e portanto seguras, apenas durante o período de pandemia. Claro que sendo monitoradas. Mas, a gente verificou que alguns pedidos foram deferidos e outros indeferidos”, explicou.

Diante disso, ele afirma que a defensoria pública recorreu de todos os pedidos indeferidos e neste momento aguarda uma resposta.

Rodrigues ainda reconheceu que a pandemia dentro o presídio masculino de Patos trata-se de um problema bastante complexo, e que apenas o esforço da direção daquela casa não será suficiente para conter a problemática, tendo em vista que deve haver a união e interferência de todos os órgãos de execução penal, Ministério Público, defensoria pública, entre outros.

E atribuiu essa necessidade ao fato de que o sistema prisional não possui estrutura adequada para enfrentar tal problema, e desta forma o entendimento entre as esferas citadas deve ser urgente na busca de uma solução mais viável.

Ouça mais detalhes na entrevista que segue abaixo.

Matéria por Patosonline.com

Áudio – Higo de Figueiredo (Rádio Espinharas)