Na noite desta segunda-feira, dia 18 de novembro, várias pessoas residentes no Conjunto São Judas Tadeu, em Patos, voltaram a se reunir para discutir sobre a taxa de condomínio que está sendo cobrada por meio de boleto bancário às mais de 850 famílias da localidade.

O caso foi levado ao Ministério Público Estadual (MPE), mas, até o momento, não se tem informações mais consistentes sobre como os recursos serão administrados, quem é o responsável geral pela conta, como o dinheiro será utilizado, definição do valor e da taxa que está em boleto bancário com dados das pessoas cobradas.

As famílias relatam que muitas não têm condições de pagar o valor que gira em torno de R$ 50,00 ao mês por apartamento. A alegação é de que não houve adesão à taxa por parte dos moradores. O MPE encaminhou ofício à empresa que está como administradora do Conjunto São Judas Tadeu e à Prefeitura Municipal de Patos, no entanto, não houve resposta.

Sem o pagamento do boleto, o titular pode ter o documento protestado e enfrentar problemas de ordem jurídica. Os relatos são de famílias sem condições de pagar, que denunciam que o local não funciona como condomínio e sim como residencial comum por meio do Programa Minha Casa Minha Vida (PMCMV), do Governo Federal, em parceria com o Governo da Paraíba.

A cobrança vem causando desentendimentos entre alguns moradores e os síndicos. A desistência de síndicos também vem ocorrendo e os moradores relatam falta de assembleia-geral para discutir o caso. 

Uma comissão vai ao MPE buscar um posicionamento e não descartam a possibilidade de manifestação em frente da Prefeitura Municipal de Patos. As famílias estão se sentindo abandonadas pelas autoridades que podem intermediar uma solução ao problema.

Jozivan Antero – Polêmica Patos

 

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