A Universidade Federal da Paraíba (UFPB) subiu de posição e apareceu entre as 100 melhores universidades da América Latina. O ranking é organizado anualmente pelo analista global de educação superior QS Quacquarelli Symonds, há 14 anos e avalia 437 das melhores universidades da região em 23 países.
O Brasil continua a afirmar seu domínio na região com 96 universidades classificadas, o maior número da América Latina, seguido pelo México (63), Colômbia (61), Argentina (45) e Chile (41). Entre as instituições brasileiras classificadas, 27 melhoraram suas posições, 34 mantiveram sua posição e 34 registraram queda. A Universidade do Estado do Pará fez sua estreia na faixa 301-350. Nove universidades brasileiras figuram entre as 25 melhores da América Latina, sendo que três mantiveram suas posições em relação ao ano passado e seis tiveram melhorias notáveis.
A Universidade de São Paulo (USP), do Brasil, mantém sua posição como a instituição mais bem classificada, seguida de perto pela Pontificia Universidad Católica de Chile (UC) e pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), que garantem o segundo e o terceiro lugares, respectivamente.
No ranking anterior, a UFPB ocupava a posição número 101, já demonstrando uma melhora no desempenho com relação à edição 2023 do QS Latin America & The Caribbean Ranking, quando esteve na posição 112. Considerando apenas os países da América do Sul, a UFPB ocupa a posição número 82.
Para a categorização do ranking para a América Latina e Caribe, a QS utiliza oito critérios básicos: Reputação Acadêmica, Reputação com Empregadores, Citações por Artigo, Proporção entre Professor e Estudantes, Percentual dos Professores com Doutorado, Proporção entre artigos e professores, Rede de Pesquisa Internacional e Impacto na Web.
A UFPB
A Universidade Federal da Paraíba (UFPB) é uma instituição de ensino superior pública federal brasileira, localizada no estado da Paraíba. Sua sede está em João Pessoa, no bairro do Castelo Branco, possuindo também três campi no interior: Areia, Bananeiras e Litoral Norte (Rio Tinto e Mamanguape), além das unidades do bairro de Mangabeira e de Santa Rita, ambas na Grande João Pessoa.
Segundo dados do Relatório de Gestão de 2016, a universidade possui:
- 16 centros de ensino (sendo treze em João Pessoa, um em Areia, um em Bananeiras e um no Litoral Norte);
- 57 centros e departamentos acadêmicos;
- 123 cursos de graduação (sendo 112 presenciais e 11 a distância);
- 12 cursos de especialização;
- 60 cursos de mestrado acadêmico;
- 10 cursos de mestrado profissional;
- 38 cursos de doutorado;
- 2 637 professores;
- 3 584 funcionários técnico-administrativos;
- 39 283 alunos matriculados:
- 29 753 na Graduação Presencial;
- 3 238 na Graduação à Distância;
- 6 292 na Pós-graduação:
- 4 730 stricto sensu;
- 1 562 lato sensu.
A instituição ainda possui duas escolas de ensino médio e profissional: Escola Técnica de Saúde (CCS) e Colégio Agrícola Vidal de Negreiros (CCHSA), 513 laboratórios, uma biblioteca central e 14 setoriais, uma TV universitária (TV UFPB Canal 43 – UHF), uma Editora, um hospital universitário (HULW), um hospital veterinário (CCA), quatro restaurantes, seis residências, dois teatros, uma sala de cinema (Cine Aruanda) e o Instituto UFPB de Desenvolvimento da Paraíba (IDEP).
Na capital paraibana, estão localizados o Campus I e a unidade do bairro de Mangabeira. O Campus I está situado no bairro Castelo Branco. É o campus-sede da UFPB, onde funciona a Cidade Universitária.
A Universidade da Paraíba, de responsabilidade estadual, foi fundada por iniciativa de José Américo de Almeida, em 1955, a partir da reunião de onze cursos de nível superior que já existiam no estado, entre eles o curso de Agronomia, que deu origem a universidade. Sua criação se deu primeiramente através da Lei Estadual Nº 1.366, de 2 de dezembro de 1955. Cinco anos depois, em 13 de dezembro, a Lei Nº 3.835 federalizou a então chamada Universidade da Paraíba, que assumiu, enfim, sua denominação atual.
O primeiro curso superior da Paraíba foi o curso de Agronomia oferecido pela Escola de Agronomia do Nordeste, na cidade de Areia, em 1934. A partir daí, foram abertos vários cursos isoladamente por ações, principalmente, de entidades classistas.
Por Mônica Melo
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