A próxima geração do Toyota Corolla já está em vista, com previsão de estreia para 2026. O plano é de que o modelo seja equipado com a nova geração de motores da marca, feitos em parceria com Subaru e Mazda. Desta forma, além de um conjunto híbrido pleno (HEV), o modelo terá uma nova opção híbrida plug-in (PHEV) na 13ª geração, com a possibilidade de alcançar 2.100 km de autonomia.
Para isso, a fabricante japonesa terá que superar os 40% de eficiência térmica dos seus atuais propulsores, buscando também ultrapassar os 46,06% anunciados pela BYD da China com o motor PHEV de 1,5 litro. De acordo com a marca, o intuito é entregar um veículo mais “realista e prático” e, sendo assim, o propulsor terá a melhor eficiência térmica do mundo.
Já explicamos na Autoesporte que esses novos motores da Toyota serão mais compactos e, segundo a marca, de “alta eficiência”. Além disso, serão compatíveis com combustíveis neutros em carbono, como o hidrogênio, bem como outros compostos como gasolina e diesel, por exemplo. São dois propulsores: o 1.5, que terá versão aspirada e turbo, e um 2.0 apenas turbo.
Até o momento a Toyota não revela mais informações. Entretanto, de acordo com o site japonês Best Car, a expectativa é de que o 1.5 aspirado de quatro cilindros, que será 10% mais compacto em relação ao conjunto atual de três cilindros, entregue algo em torno de 130 cv de potência e 15 kgfm de torque. O portal também fala sobre uma versão para o sistema híbrido de 100 cv.
Na variante 1.5 turbo, espera-se um desempenho próximo de 180 cv e 23 kgfm. Este último, vale dizer, deve substituir os 2.5 aspirados disponíveis na gama atual, com a promessa de 30% a mais de eficiência. Seja como for, por ora, não mais informações sobre o sistema híbrido plug-in.
O que esperar da nova geração do Corolla?
Em termos de design, espera-se que a nova geração do Toyota Corolla seja inspirada na linha Crown, vendida em outros mercados, e no novo Prius, conforme indica a projeção do perfil Theottle. O sedã será mais baixo para melhorar em termos de aerodinâmica. A linguagem com certeza será mais moderna e a Toyota até fala na plataforma TNGA-K, diferente da utilizada no Corolla atual, a TNGA-C.
Cabe dizer que, ao contrário do Brasil, que tem opções sedã e SUV com o Corolla Cross, o portfólio do modelo no Japão ainda inclui carrocerias hatchback e perua. A expectativa é de que a nova geração chegue ao mercado brasileiro em meados de 2027, já que a Toyota já testa a mecânica em território nacional.
Por Jady Peroni / autoesporte.globo.com
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